AMAST seriamente ameaçada

                                                     Emidio D'Andrea

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O dono da casa onde eu moro é vice presidente da Amast, Associação de Moradores de Santa Teresa, bairro turistico localizado no Rio de Janeiro, entre o Centro e a Zona Sul, e esse candidato a vereador, é vice presidente social da escola de samba Estácio de Sá, e presidente de um clube carnavalesco chamado Badalo, formado pela sua maioria por cormeciantes do bairro, e a Amast é uma pedra no sapato deles porque sempre embarreram novos comércios, e festas aqui no bairro.
Bom esse ano existe eleição na associação, e esse candidato quer concorrer a presidente da Amast, porque isso facilitaria e muito a vida do Clube Badalo e dos comerciantes do bairro, então esta rolando uma guerra feroz aqui. Pois a associação quer se manter desvinculada de politica, e quer manter o bairro como ele é, um bairro residencial, calmo, e tranquilo, ja o candidato quer trasformar o bairro em um oba oba, arregado a festas, bohemia, e comercios como é o bairro vizinho, a Lapa! Então o advogado da Amast encaminhou um email para todos, denunciando os interesses do Clube e desse candidato. Hoje a tarde juntamente com o vice presidente da Amast, eu estava colocando faixas convocando para a eleição da associação, que ocorrerá em Setembro, e esse candidato, se aproximou silenciosamente, entregou uma cópia de um email, e com uma atitude totalmente intimidadora ameaçou dizendo:  
AVISA PARA O ABAETÉ QUE ELE ESTA MEXENDO COM A PESSOA ERRADA!

Ah e outra coisa a Amast luta a anos contra o prefeito Eduardo Paes, o governador Sergio Cabral, e o secretário de transportes Julio Lopes para responsabilisa-los criminalmente pelo acidente que ocorreu com o bondinho de Santa Teresa, que causou a morte de seis pessoas. Uma vizinha chegou a me avisar, que o dono da casa, esta correndo risco de morte, pois ouviu falar que o pessoal do Clube Badalo quer a cabeça dele! Ta sinistro a parada aqui!

Com a Copa das Confederações em 2013, Copa do Mundo, e Olimpiadas em 2014, e 2016, quem tiver o controle aqui da Amast, a associação de moradores, vai poder, impedir, ou facilitar a vida do governo, pois Santa Teresa é um dos bairros turisticos mais importantes e famosos do Rio de Janeiro!

São centenas de estrangeiros por dia. Muita grana pode rolar. Ta sério o papo! Envolve até mortes de inocentes. "Acidente do Bonde em Santa Teresa" 

Envolve a imprensa, o prefeito, o governador, o secretário de transpostes do Rio de Janeiro, empresas estrangeiras, e escola de samba também!

                                                   Badalo Santa Teresa 

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AMAST - Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa

 

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Moradores de Santa Teresa (RJ) querem indiciamento de secretário por acidente com bondinho

Fonte :  UOL, no Rio:

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/05/09/moradores-de-santa-teresa-rj-querem-indiciamento-de-secretario-por-acidente-com-bondinho.htm

   Giuseppe Bizzarri / Folhapress 

 Acidente com bonde em Santa Teresa, no Rio, em agosto do ano passado, deixou seis mortos

 Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa (Amast) criticou nesta quarta-feira (9) a denúncia oferecida pelo MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) que culpabiliza cinco funcionários da empresa que administra os bondinhos de Santa Teresa, bairro histórico do Rio, pelo acidente com um dos veículos, em agosto do ano passado. Na ocasião, seis pessoas morreram.

Foram denunciados por homicídio e lesão corporal culposa o motorneiro Gilmar Silvério de Castro, o engenheiro mecânico José Valladão Duarte, o chefe de manutenção Cláudio Luiz Lopes do Nascimento e os assistentes de manutenção Zenivaldo Rosa Corrêa e João Carlos Lopes da Silva. O MP constatou que houve negligência durante o processo de manutenção dos bondinhos.

Para a Amast, a ação proposta pelo Ministério Público culpabiliza o "lado mais fraco", já que isenta de responsabilidade o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, que era o presidente da empresa responsável pelos bondes, a Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central), na época do acidente. Caso condenados, os cinco funcionários do setor operacional da companhia poderão cumprir até dois anos de prisão.

"Há anos a Amast denuncia a falta de recursos para a manutenção adequada para a falta de sistema de bondes e isso não está na mão dos funcionários. Não são eles que provêm as condições e os recursos. São os gestores, e não os funcionários. Os funcionários são vítimas também", disse a presidente da associação, Elzbieta Mitkiewicz, à TV Globo.

Na página da Amast em uma rede social, os moradores de Santa Teresa também mostraram insatisfação com a decisão do MP. Eles chegaram a sugerir a organização de um protesto em frente à sede do órgão, no centro do Rio. "Para variar, quem paga o pato são os funcionários... Enquanto os manda chuvas saem ilesos e sempre mais ricos...", disse o morador Victor Farjalla. "Vamos protestar na porta do Ministério Público!", sugeriu André Barros.

"Revoltante o MP ter livrado a cara da cúpula da Sec de Transportes do Estado do Rio de Janeiro aceitando a sua alegação de que eles [o governo] não tinham conhecimento da precariedade do sistema. Como se durante anos a AMAST, o CREA, a sociedade civil através da imprensa, de audiências públicas e, especialmente, através de ações judiciais denunciaram a politica deliberada de sucateamento privatização?", afirmou o morador Álvaro Braga.

Os membros da associação lembraram ainda que, antes do acidente, o governo estadual já era obrigado a restaurar o sistema de bondes elétricos de Santa Teresa através de uma determinação judicial expedida pela 20ª Vara Cível da capital.

Em função de seu cargo no governo estadual, o que lhe garante foro privilegiado, Lopes está sendo investigado em um inquérito aberto pela Procuradoria-Geral de Justiça, em setembro do ano passado, para apurar o caso. O processo corre em sigilo. De acordo com a assessoria da Secretaria Estadual de Transportes, Júlio Lopes não vai se pronunciar sobre o caso.

A denúncia do MP

Segundo a denúncia ajuizada pela titular da 5ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal, Janaína Marques Corrêa, o veículo acidentado (bonde nº 10) foi entregue ao motorneiro Nelson Correa da Silva, uma das vítimas fatais do acidente, que o conduziu em diversas viagens durante o período da tarde.

Às 15h do dia 27 de agosto do ano passado, ocorrera uma batida entre o bonde e um ônibus de passageiros na rua Joaquim Murtinho, em direção à Estação Carioca.

O motorneiro prosseguiu com o bonde até a estação para o desembarque dos passageiros, retornando ao local da batida para a confecção do boletim de registro de acidente de trânsito (BRAT). Enquanto isso, o primeiro denunciado, o maquinista Gilmar de Castro, assumiu o veículo dirigindo-se, em tese, para a garagem dos bondes.

Porém, Gilmar passou a permitir o embarque de passageiros e a realizar o trajeto padrão de tráfego. Ele não levou o bonde para a garagem e o entregou ao condutor Nelson, próximo ao local da primeira colisão.

Após a troca de condutores, em direção à Estação Carioca e pouco tempo depois de ser colocado em movimento, o sistema de freios do bonde falhou no declive da rua Joaquim Murtinho, resultando no descarrilamento, em velocidade acentuada, em local de curva até a colisão com um poste e o tombamento do veículo. Além das seis vítimas fatais, 48 pessoas ficaram feridas.

Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) apontaram diversos problemas de manutenção no bonde, que não apresentava condições de segurança para os usuários. Segundo a análise pericial, vários foram os fatores que concorreram para o acidente, sendo a causa determinante a falha no sistema de freios do bonde.

Dentre os problemas constatados e relacionados à falta de manutenção, estavam a falta de procedimento de drenagem dos cilindros, o desgaste do compressor e peças remendadas de forma grosseira.

De acordo com o Ministério Público, anotações registradas no livro de manutenção da oficina de bondes demonstravam que o veículo acidentado apresentava problemas crônicos no sistema de frenagem, sendo a frequência dos reparos realizados desproporcional se comparado com a das demais composições e insuficiente para solucionar os problemas verificados.

Uma declaração registrada na apuração dos fatos aponta que o bondinho em questão "apresentava problemas nas sapatas que precisavam ser trocadas com muita frequência, pois eram de má qualidade".

 

 

LANÇAMENTO DA CANDIDATURA DE EMÍDIO D'ANDREA 15140 A VEREADOR 2012 DO RIO DE JANEIRO NA QUADRA DA ESCOLA DE SAMBA ESTÁCIO DE SÁ COM O APOIO DO PREFEITO EDUARDO PAES

A Amast impede a construção de muitas pousadas, bares e restaurantes aqui no bairro. O que é um prejuizo enorme no bolso deles! E a Amast esta impedindo o surgimento do bonde importado somente para gringos, com preços de passagem super abusivos, tipo R$150,00 A Amast também impede o surgimento de festas, festivais, novos blocos carnavalescos no bairro! 

Este é o email que gerou a ameaça por parte do candidato a vereador em 2012, pelo Rio de Janeiro, vice presidente social da escola de samba Estacio de Sá, apoiado pelo prefeito do Rio Eduardo Paes, e presidente do Clube Carnavalesco de Santa Teresa Badalo, representante dos interesses dos comerciantes do bairro, candidato a presidência da Amast, o Emidio D'Andrea

AMAST seriamente ameaçada

Abaeté Mesquita

Rio 17/07/2012

Queridos amigos e vizinhos,

Sinto-me na obrigação de compartilhar com vocês, ex-Diretores e colaboradores junto aos quais iniciei minha participação na AMAST, o ocorrido hoje e o que está por vir, que pode comprometer seriamente a nossa associação e, mais do que isso, a realidade do bairro em que vivemos ou que resolvemos cuidar.

Vou começar pelo fim: Realizamos hoje assembleia para escolher a comissão eleitoral, na qual O REVERENDO TEVE DE EXPULSAR AS PESSOAS DA IGREJA diante da confusão instaurada. Explico: Ao chegar na Igreja, nos deparamos com a cúpula e a massa do "Badalo" reunida, sempre com o Emydio do Badalo marcando presença "discretamente", mas com seus fieis cães de guarda atuando na linha de frente de forma ostensiva, intimidatória e constrangedora. Só para vocês terem uma ideia, o lado esquerdo da igreja estava com os bancos completamente ocupados por eles. Alguns deles se filiaram nos últimos meses, e a grande maioria pretendia se filiar hoje. Entretanto, não atentaram para a proibição do estatuto, cautelosamente prevista pelo Saad, de que possíveis candidatos devem estar associados há mais de 6 meses e para votar é preciso ser associado há pelo menos 3 meses. Isso despertou a ira deles e de nada adiantou explicarmos que não fomos nós que inventamos as regras ali na hora, mas sim que é o que reza o estatuto. Conduzimos a assembleia da melhor forma possível, com o valioso apoio da Nilce intermediando a mesa e os presentes. Respondemos algumas dúvidas deles, que logo foram substituídas pela revolta, até chegar o ponto da falta de respeito e educação que levou o reverendo a expulsa-los da igreja.

Estou certo que todos compreendem o perigo que esse grupo do Badalo representa para o bairro e para a historia da AMAST e para o futuro da associação, a começar pela forte conexão e subserviência para com os interesses dos comerciantes, exploradores e saqueadores do bairro, além das conexões políticas com a atual prefeitura, já que ele é candidato a vereador. PARA PIORAR AS COISAS, eles não são os únicos: a Berenice, advogada e CORRETORA DE IMÓVEIS conhecida no bairro, também estava presente, igualmente revoltada com as regras e adiantou que pretende emplacar uma chapa e que fará de tudo para mudar esse tipo de regra, afirmando inclusive que está praticamente aposentada e com tempo de sobra para cuidar desse assunto. É mais uma interessada em vender o bairro, especular e atrair novos "empreendimentos", para garantir suas comissões de corretagem.

Quero dizer para vocês, em meu nome, em nome da Beth, do Álvaro e dos demais diretores - se me permitirem - , que a pressão e a tensão que passamos hoje foi sem precedentes. Nem os enormes fardos dos acidentes que temos carregado (pesadamente) nos desestabilizaram tanto como hoje (a mim) e aos demais, sobretudo Beth, nos últimos dias. Conseguimos, em meio a esta confusão, aprovar pessoas confiáveis para compor a comissão eleitoral, sem oposição dos associados infiltrados por esse pessoal. Mas isso não representa absolutamente NADA, pois não fazemos ideia das chapas que irão se inscrever e de quem comparecerá no dia da eleição para votar - exceto o pessoal deles que já se associou há mais de 3 meses e que certamente não faltará no dia - voto de cabresto em santa, que tal?

Sei que muitos de vocês não estão em condições de ajudar, de assumir nada, como também nós estamos esgotados, não aguentamos mais. Entretanto, creio que dentro das possibilidades e da realidade de cada um, precisamos MUITO fazer um esforço para contactar ex-membros das diretorias, associados que estão afastados por mágoas ou problemas pessoais com esta ou outras diretorias, associados que sejam nossos vizinhos e amigos, enfim, as pessoas que, na condição de diretores ou de associados participaram da história da AMAST, contribuíram e que, neste difícil momento que se aproxima, precisam garantir sua presença nas eleições para assegurar que eventual chapa oportunista de algum desses aventureiros não possa tomar de assalto nossa associação e destruir 35 anos de história que conquistamos a duras penas.

É um trabalho "de formiguinha" como diz a Beth que precisa ser feito, precisamos falar pessoalmente, por telefone ou por email com o máximo de pessoas confiáveis que conseguirmos, mostrar o risco que corremos enquanto moradores e enquanto associação e contar com o comprometimento, participação e comparecimento de todos nas eleições [talvez essa seja parte mais difícil], votando E, DESEJÁVEL, compondo chapa.

PRECISAMOS SUPERAR COM LARGA VANTAGEM OS VOTOS DE UMA POSSÍVEL CHAPA DESSAS PESSOAS, PARA DESESTIMULAR QUE VOLTEM A TENTAR ESSE ABSURDO EM UMA PRÓXIMA ELEIÇÃO. NEM CHAPA TEMOS AINDA, QUE DIRÁ OS VOTOS... VAI SER MUITO DURO, E SEM APOIO, ESTA MEIA DÚZIA QUE COMPÕE A ATUAL DIRETORIA NÃO DARÁ CONTA!!!

Agradeço a todos, de antemão.

Termino deixando 5 observações aqui:

Primeiro: Não pertenço a Amast, não quero pertencer, e nem concordo com a atitude dela e de seus membros! 

Segundo: Não posso ficar parado, quando uma pessoa próxima a mim, é ameaçada por alguém tão influente e próximo de pessoas poderosas, e as vezes até perigosas!

Terceiro: Por mim eu teria na mesma hora ido fazer um Registro de Ocorrência na 7°DP, mesmo que não resolvesse nada, baseado no artigo 147 do código penal: 

Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave:

Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

                                              Email dos membros da Amast sobre o ocorrido 

Quarto: Sou um humorista, e esse meu blog pessoal é baseado em humor, mas essa é uma denúncia séria, e não deve ser descredibilizada por conta disso!  


Quinto e último: Se algo me acontecer, ja sabem quem deve ser o primeiro suspeito!





Tamanha é a pressão psicológica exercida atualmente contra a Amast, que levou a atual presidente a renunciar antes do fim do seu mandato!

RENÚNCIA DA PRESIDENTE DA AMAST

Aos companheiros da diretoria da Amast

Passamos por muitas dificuldades juntos e eu quero agradecer a todos vocês pelo imenso esforço e garra para atendermos às demandas do bairro, com todas as dificuldades que enfrentamos.

Agora, estão acontecendo coisas que se apresentam totalmente insuportáveis para minha saúde que já andava com vários problemas.

A gota d'água está sendo a cobrança de vários documentos contábeis que tinham sido passados pelo tesoureiro Antônio para o Joerg (sem passar por mim) e ele não acompanhou, controlou ou organizou como deveria.

O Abaeté ofereceu sua estrutura do escritório para organizar e o Joerg lhe entregou esses documentos.

Infelizmente, vários documentos foram extraviados e o Abaeté informou que encontrou alguns.

De qualquer modo, essa questão fugiu do meu controle e, agora com essa ameaça, não consigo nem dormir e estou com o coração tão acelerado que parece que vai saltar pela boca.

Sinto muito, mas nunca passei por uma situação como essa e não tenho estrutura para "receber" um oficial de justiça na minha porta com intimação cobrando esses documentos que nem passaram pelas minhas mãos.

Agora, com imenso pesar, renuncio em caráter irrevogável e irretratável.

Um abraço e boa sorte nesse final da gestão.

Elzbieta Mitkiewicz